Ceará, Brasil, 1996. Vive e trabalha em Juazeiro do Norte– CE, Brasil. Maria Macedo é parte de uma geração que se emancipa a luz do dia após 500 anos de insubordinação a uma narrativa colonial. Numa perspectiva estrangeira do Brasil sobre si próprio, a obra de Macedo desdobra-se numa poética desconhecida às próprias ferramentas de leitura da arte. Sob o signo da aridez, desenvolve-se um lugar de fala que circunscreve o projeto estético nacional a condição de sudestino. A partir do silêncio vermelho da terra Kariri, Maria Macedo propõe um estado de experiência que ressoa como início de festa no quilombo de Água Preta. Como quem amanhece ao som de uma reza desconhecida na voz de uma benzedeira.
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Ceará, Brazil, 1996. Lives ans works in Juazeiro do Norte – CE, Brazil. Maria Macedo is part of a generation that emancipates itself in broad daylight after 500 years of insubordination to a colonial narrative. From a foreign perspective of Brazil on itself, Macedo’s work unfolds in a poetics unknown to the very tools of art reading. Under the sign of aridity, a place of speech is developed that circumscribes the national aesthetic project to the southeastern condition. From the red silence of the Kariri land, Maria Macedo proposes a state of experience that resonates with the beginning of a party in the quilombo of Água Preta. Like someone who wakes up to the sound of an unknown prayer in the voice of a faith healer.